quarta-feira, 7 de maio de 2008

Semideia do andar de cima

É o sim e o não
Devoradora de sentidos
Reunião de desejos
Ânsia que não cabe no peito
Virando palavras, lamentos...
Súplicas pelo calor da neve flamejante de sua pele

Devoradora de esperanças
Sigo assim venerando-te
Movido pela imprudente ousadia de um amante
Arrebatado por chama intensa

Busco das idéias, nossos feitos
Das retissências, indescritiveis momentos
A serem entalhados em carvalho centenário

Um comentário:

Rafaela S. disse...

Ah, sonhos que se sonham quando amar já não é mais apenas um poema de Drummond!...

Belos versos.
Obrigada pela visita!