terça-feira, 6 de maio de 2008

Sabor de fruta seca

Zumbem os insetos que restaram
Nem o mais sutil dos suspiros
[deixou de ruir pelos vermes malditos
Bolores antropomorfos retroalimentados
[sufocaram as vias ainda imaturas

Barro forjado no fogo instável
Vaso torto que se pinta de singularidade
Rola como dá; incíclico
Seca no Sol enquanto intimida o escorpião vencido

A chuva redonda não vai cair tão logo
Mas a água sempre esteve ali
Nem que as longas raízes precisem buscá-la
E as extremidades reinvidiquem, fervorosas
[parte da umidade

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