Deveria eu, entao, conhecer a afliçao que se ergue
Despejar doses e mais doses de miraculosas sínteses
Sobrepor-me ao ser humano se sou homem
Ignorar o derradeiro cotidiano se sou vida
Despojar-me da mediocridade se sou carne
Surpreende-me o seu passo à calafrios
Com aquilo que outrora nao sabia ser mais que nódoa
Vem a mim pra ser espelho do que me escapa
Trata a ferro e fogo a oportunidade descabida
O ansiosa humanidade
Sossega suas súplicas
Afoga em copos dágua as projecoes inconclusas
Mensura seus modos a fim de que nao se prenda
Vigia sua cria pra que ela nao devore seus nervos
Pobre fantoche dos seus dedos
A lutar com armas traiçoeiras
Decepa seus membros a cada golpe certeiro
A morrer de subestimar o descaminho
Nenhum comentário:
Postar um comentário