Faz dias que tudo é controle
Tudo é estável, bom e certo
As horas debocham de mim
Multiplicam-se como bactérias
e tomam como alimento as asas dos que ousam ganhar da banca
Planejei, conclui e nenhuma luz acendeu, nenhuma harpa soou
Aqui, a tranquilidade, em canto de boca, me sentencia ao infinito retorno à familiaridade de tons pastéis
Mas só até a próxima lua cheia, no baile de máscaras, onde serei criador e criatura do encontro
Então, ao amor dedicarei minhas vísceras, sangue e vontade
Nenhum comentário:
Postar um comentário