Fui o último a saber que ri dos que tentaram me ensinar
Neguei pão, água e empatia oferecendo o meu mais sagaz juízo
Consumei desejos e fugas, habitando corpos sem passado nem futuro
Dos seus donos, desejei posses
Quis muito mais do que meus braços poderiam agarrar
Fui inundado por fogo e fúria ao emergirem minhas fragilidades
Desisti diante dos primeiros reveses
Então, descubro-me humano, animal, possível...