Desafio o tirano que tem a chave da casa das máquinas
A ser maior do que o meu ímpeto de me converter em força criativa
Convoco todas as legiões a brandir espadas pela causa primeira
Que arda em chamas o meu espírito desnudo!
Carbonize a podridão que mascara a simplicidade
Faça jorrar das pedras o rio que só responde a si
Entalha o mundo em respeito aos seus nervos
Há de se contemplar com olhos de menino o imponderável
Convidar para a dança a menina que costurou o seu vestido
Encher os pulmões como quem descobre que respira
Tatear a humanidade na eternidade de primeiras vezes