Costumava subir montanhas e olhar remoto
Nuvens multiformes em tons de cinza
Frestas tímidas eram molduras de sonhos
Procurava o brilho que cortasse a névoa
Luzia verde ao longe o seu destino
Quis saltar ao abismo e tatear o vento
Escorreu pela terra até a sua base
Correu com mãos, pés e asas
Sentiu sereno a sede e a água
Semeou regozijo nas pegadas
Deleitou-se na presença dela
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Balada do homem cordial
Estará sob minha vontade, a serviço dos meus abraços, regozijante
Sob pena de deitar nas sombras, coisa alguma se levantará
Se o fizer, será por baixeza estúpida e cristalina
Uma vez que nada é aleatoriamente meu, mas por graça e bondade
O que muda, senão pelo meu sorriso concessor?
Vinde a mim para ser nobre, se fazer grande
Brilhar como jamais o fez
Sentir a verdadeira força latente da plena experiência
Não nos desperdicemos mais
Bebamos das nossas presenças à embriaguez
Sejamos a cinética dos desejos
Alimente só, e somente só, os meus dedos
Sob pena de deitar nas sombras, coisa alguma se levantará
Se o fizer, será por baixeza estúpida e cristalina
Uma vez que nada é aleatoriamente meu, mas por graça e bondade
O que muda, senão pelo meu sorriso concessor?
Vinde a mim para ser nobre, se fazer grande
Brilhar como jamais o fez
Sentir a verdadeira força latente da plena experiência
Não nos desperdicemos mais
Bebamos das nossas presenças à embriaguez
Sejamos a cinética dos desejos
Alimente só, e somente só, os meus dedos
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