Nos intervalos dos meus fracassos, colecionava horas
Segurava pela mão a minha inquieta companhia
Usava entoar mantras que evocassem meus vestígios
Fantasmas de fogo lambiam tais pertences
a tornar irreconhecíveis as formas derretidas
àquele que deliberadamente esculpiu seus heróis em cores de fumaça
Tive a petulância de clamar ao presente, pão e água
quando nem sequer me permiti ver com os ouvidos a correnteza nas pedras
Profetizei ao andarilho que se curioso fosse, acharia
Praticou o que mais sabia: se absteve de sua fisionomia cor de fundo
Encontrou a antítese das horas pingadas
lançando suas vértebras ao choque das ondas
Reservou o melhor lugar para se ser e estar
Assistiu a morte e pariu a vida, pelo menos uma vez
terça-feira, 1 de junho de 2010
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Sobre morrer e nascer e só assim viver
Ouso proclamar o seu nome entre as gentes
Derramar em frascos as verdades
Ressecadas em areia de cheiro e cor
A jamais remoer caducas circunstâncias
Natirmortas de razão altruísta
Que esfacele os meus farrapos, minha sede
Pois não há tempo que se esqueça de minar as forças
Tampouco, resista travestido de sorte zombeteira
Indo e vindo deixa sempre o gosto do nosso gosto
Quando se percebe que tudo apenas resta
Derramar em frascos as verdades
Ressecadas em areia de cheiro e cor
A jamais remoer caducas circunstâncias
Natirmortas de razão altruísta
Que esfacele os meus farrapos, minha sede
Pois não há tempo que se esqueça de minar as forças
Tampouco, resista travestido de sorte zombeteira
Indo e vindo deixa sempre o gosto do nosso gosto
Quando se percebe que tudo apenas resta
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